segunda-feira, 29 de julho de 2013

Nostalgia Cinematográfica



12.02.2013


Como num filme mudo as cenas passam sem cor ou grandes perspectivas. O gosto é de saudade no minuto seguinte do minuto que passou. Cheiro de lembrança, as vezes esquecimento, seja proposital ou não. O tic-tac continua soando mesmo que inaudível, regido pelos ponteiros impiedosos da vida, que a propósito, não aderiu ao mostrador digital. Lento, apressado, cambaleante, sufocante ou cativante: tudo depende do momento, do ponto de vista. 
Relatividade pra variar! Os pelos crescem enquanto os cabelos caem e/ou embranquecem, os olhos desenvolvem a malícia e proporcionalmente perdem a potência prática. Um ano, centenas de historias, dez anos podem ser milhares delas. A memória engaveta todas as situações no limbo mental, arquivando sem uma ordem especifica. Os passos do tal tempo continuam firmes e decididos, sem acordos e propostas, sem choro nem vela. 
Velamos o passado, ignoramos o presente e o futuro a Deus pertence. Será? Mesmo para os que só acreditam em si mesmos, o tempo vai passar, sendo eles donos das suas escolhas ou não... Pensando bem, mesmo os mais diferentes caminhos estão predestinados, predeterminados ou a expressão que o valha. A liberdade de escolha não dura muito, sua opção é seguir o fluxo e deixar levar, ou remar contra a maré... Ambos tem suas consequências. Quem é amigo do relógio além do Cuco?





 

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