quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Platônico Observador

Toda luz do mundo parou pra te homenagear, meu Deus do céu!

Quanta luminosidade, que cores mais vibrantes, que sorriso mais carinhoso para com meus olhos. 

Seus pais estão de parabéns, sério.

Se destacou do resto mundo, parecia um letreiro neon de motel no meio do breu da madrugada: viva, acesa, chamativa. Pegou minha desenvoltura e fez dela picadinho, jogou numa peneira de buracos mínimos e desintegrou o resto na primeira jogada de cabelo! Nossa, fiquei sem fala... mas tudo certo, não conseguiria falar mesmo. Se falasse sairia engasgado e nervoso, meus quinze anos de volta na prática, que tensão.
De longe a beleza vai ser sempre bela, de perto pode ser que perca a mágica, não poderia arriscar. Talvez seja covardia, mas algumas musas devem ser só pra admiração. Tocar o bibelô trás a possibilidade de estragar a obra, difícil pensar em deteriorar a imagem da perfeição. Não preciso saber o que ela come, que horas vai dormir ou os palavrões que solta nos momentos de raiva, realmente não preciso. Prefiro imaginar a princesa dos meus sonhos, que não passarão de sonhos por puro egoísmo! Tudo isso pelo simples fato de que no meu mundinho paralelo particular nada seria contrário ao que acho maravilhoso e dificilmente você seria uma pessoa tão maravilhosa quanto é linda, prefiro não descobrir.

Pelo menos eu acho.


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