terça-feira, 3 de setembro de 2013

Carne indigesta

Você já me disse muita coisa, e isso foi de extrema confusão. Pensei em ficar quieto e fingir que não via, mas achei que seria deselegante. Meu interesse carnal vai existir sempre, sou homem e não posso negar isso, mas não acho justo te desrespeitar a ponto de responder as suas mensgens e insinuações desavergonhadas a altura, muito menos propor qualquer tipo de coisa. 
Que bom que você tem boas lembranças dessa nossa historia, fico realmente feliz, mas a menos que você pretenda despertar meu lado mais sacana de propósito, o lado que não vai estar ligando a mínima pro além de uma cama e quatro paredes, acho melhor que você não se insinue mais tão descaradamente. 
Arranco meus olhos antes de querer enxergar suas curvas novamente, não por falta de libido, mas por saber dos efeitos venenosos e catastróficos que poderiam ocorrer com o reencontro de nossas carnes.
No fim me conformei com a ideia de que fomos apenas passageiros na vida um do outro. Mesmo que na horizontal a química nos inflamasse, na vertical jamais daria certo. Amor e paixão se destinguem no preparar da carne: Amor é lentamente cozido no vapor, paixão é na chapa quente e tão bem passado que quase vira carvão. Vou lembrar de nós sempre com gosto de queimado e cheiro de fumaça.

3 comentários:

  1. "Amor é lentamente cozido no vapor, paixão é na chapa quente e tão bem passado que quase vira carvão." Ou vira, né?! Hehehehehe... Do caraaaaaaaalho, Cus!

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    1. Caramba, que inusitado! Eu não sabia que você perdia seu tempo me lendo! hahahahah Valeu mesmo irmão!

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  2. não existe perda de tempo aqui! Ta do caralho!

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